Animal pode comer frutas?

Cachorros e gatos que comem uma ração balanceada e de boa qualidade não tem necessidade de comer qualquer tipo de fruta, entretanto sabemos que quase em todas as casas a fruta é dada como forma de petiscos ao animal.

O ideal é oferecer frutas com bastante água e pouco açúcar como, por exemplo melão, melancia, maçã e pêra. A banana, manga e caqui também podem ser oferecidas sem problemas, porém como são mais calóricas, devem ser evitadas a animais com tendência a obesidade. Certifique-se que retirou a casca ou as sementes antes de oferecer a fruta ao animal. As frutas como pêssego, manga e ameixas são perigosas, pois, geralmente, são pequenas e o animal a engole com caroço.

Quando isso ocorre, os cuidados veterinários são fundamentais para retirar estes caroços e evitar maiores complicações (obstrução, perfuração ou lesões ulcerativas no trato gasto intestinal) para o animal.Desde filhotes os animais podem comer fruta, entretanto este tipo de petisco se oferecido em grande quantidade pode tirar a fome do animal ou até mesmo ele não querer comer mais a ração que está sendo oferecida. Para animais mais velhinhos, dê preferência à frutas mais macias ou até mesmo ofereça a fruta cozida para facilitar a sua ingestão.

Porém, existem frutas que não podem e são proibidas para os animais, pois são tóxicas e pode trazer grave problemas de saúde ao seu animal. Essas são a carambola, abacate, uvas e uvas passas, essas podem causar sérios problemas renais ou gastrointestinais.

As frutas cítricas e ácidas como laranjas, abacaxi, morango e kiwi são seguras, porém podem desencadear gastrite em animais predispostos ou com algum problema digestivo, por conta da acidez destas opções.
O que devemos entender é que nada deve ser oferecido em grande quantidade e caso você dê alguma fruta ao seu animal e ele passar mal, deve-se procurar atendimento veterinário.

Brigas entre cães e gatos

Em nossa rotina de emergências, sempre podemos contar que alguns casos que atendemos ocorrem devido a brigas entre cães e gatos.
Os felinos geralmente brigam somente pela disputa sexual, mas como a maioria dos gatos domiciliados em apartamento são castrados, esses acometimentos são raros. Já os gatos que frequentam a rua, muitos chegam mordidos e, além da infecção da mordedura, também podem adquirir outras doenças como AIDS felina, vírus da leucemia felina e outros.

Na briga entre cães e gatos, quando se tratar de um cão de porte grande contra um gato, geralmente é fatal para o felino. Já os gatos que brigam com cães menores, geralmente saem ganhando e muitas vezes atingem o olho do cão que pode ficar bem comprometido ou perder a visão.

Entretanto, a briga entre cães é a mais comum. O tipo de consequência pode ser uma perfuração simples ou fatal. Geralmente, um cão que sofreu uma mordedura grave por outro fica aqui no hospital em média de 3 a 30 dias, dependendo da lesão.

Conselhos para minimizar a chance de briga:

– Primeiramente, educar o cão a obedecer comandos.
– Nunca ter na mesma casa vários animais de sexo diferente sem serem castrados. É comprovado que casas com animais castrados tem uma menor incidência de brigas.
– Não superpopulacionar o espaço físico disponível.
– Quando chegar em casa, se tiver vários animais, não agrade somente a um. Deixe a euforia passar e depois calmamente interaja com todos.
– Animais podem disputar por alimento, então ficar observando a hora de alimentá-los, cada um com seu comedouro e se for o caso alimentá-los separadamente.
– Nunca sair com o animal para passear sem estar na coleira e guia. Muitas vezes o animal pequeno avança no grande e este pode reagir.
– Animais grandes nunca deveriam sair para passear sem coleira e guia pois já pela natureza do tamanho podem apresentar perigo aos pequenos.
– Quando estiver passeando, principalmente com um animal de pequeno porte, preste bastante atenção se alguém na rua não está chegando em casa e ao abrir o portão pode sair um cão de guarda e atacar.
– Em alguns casos, onde os animais brigaram já por mais de uma vez, a solução é a separação definitiva.
Todo animal mordido deve ser avaliado pelo veterinário para avaliar a gravidade da mordedura e os cuidados que deverão ser tomados.
Importante: Evite fazer a separação de brigas entre cães ou entre cães e gatos pois você pode sair ferido recebendo uma mordida.

Pressão alta em animais

A hipertensão arterial sistêmica, ou simplesmente pressão alta, tem sido cada vez mais reconhecida na clínica de cães e gatos. O aumento da população de pacientes idosos torna cada vez mais frequente a ocorrência de várias doenças degenerativas e, dentre elas, destaca-se a hipertensão arterial sistêmica e os riscos a ela associados.

Se o seu cão ou gato tem mais de cinco anos de idade, ele deve fazer isso regularmente. Em cães e gatos, ao contrário do que ocorre com os pacientes humanos, a hipertensão em geral é secundária a alguma outra doença sistêmica. Em cães, relaciona-se mais comumente à doença renal crônica, hiperadrenocorticismo (doença da supra renal), obesidade e diabetes. Em gatos, está mais frequentemente associada à doença renal crônica e ao hipertiroidismo.

Durante muitos anos, convivemos com um exame clínico no qual a pressão arterial não era mensurada e nem sequer avaliada, assim como a possibilidade dela estar interferindo na qualidade de vida do animal senil. Atualmente, com a utilização dos métodos indiretos de avaliação (principalmente o oscilométrico e o Doppler), a mensuração da pressão arterial tem se tornado mais frequente aqui na Clinivet já faz parte da avaliação de todos os animais acima de 5 a 7 anos de idade ou daqueles que tenham algum sinal clínico para isso.

Ao contrário dos outros exames complementares utilizados em cardiologia, a interpretação dos resultados envolve certa subjetividade, devido aos inúmeros fatores que podem interferir nos valores obtidos como idade do animal, condição de estresse durante a mensuração da pressão muito comum em animais mais agitados, assustados e, principalmente, em gatos.

A hipertensão arterial sistêmica pode causar lesões em vários órgãos, como cérebro (derrames, AVC, dor de cabeça etc.), rins (lesão glomerular com perda de proteínas), olhos (descolamento de retina e cegueira) e coração (aumento do coração e edema pulmonar).

Por outro lado, o uso indiscriminado de medicações anti-hipertensivas também pode trazer consequências potencialmente graves. Portanto, o clínico deve ser bastante criterioso ao estabelecer ou descartar o diagnóstico de hipertensão. Manejo da dieta, uso de medicamentos, controle de peso e de fatores causadores da hipertensão fazem parte do manejo e tratamento para a grande maioria dos animais.

Ricos da diabetes em cães

Os riscos da diabetes

O cão está bebendo mais água que o normal? Fique alerta!
Isso pode ser indício de diabetes. Sim, a doença não atinge apenas o homem, mas também ataca cachorros de diversas raças (como poodle, pastor-alemão, labrador, além de outras), geralmente entre 5 e 15 anos, causando até a perda da visão em casos mais avançados.

“A cegueira ocorre devido ao desenvolvimento da catarata, que só pode ser retirada com cirurgia”. O diabetes pode ser genético ou surgir em decorrência de infecções e má alimentação. O diagnóstico é feito através de exames de sangue e urina, e o tratamento (como aplicação diária de insulina) deve ser indicado pelo médico veterinário.

Terapia a lazer

O método é indicado para aliviar dores, lesões articulares como artrites e artroses, feridas na pele e até para resolver problemas odontológicos. Com todas essas promessas, o tratamento a laser está sendo cada vez mais usado em animais. A explicação é simples: de acordo com especialistas em aves e animais silvestres, a laserterapia tem efeito analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante, já que aumenta a vascularização e o metabolismo celular. O número de sessões depende do caso. “Quando o animal apresenta lesões crônicas, como artrite ou artrose, ele pode precisar de até quinze sessões”. Apesar de a técnica poder ser usada em todos os bichos, há contraindicações. “A principal delas está relacionada aos tumores, porque o laser tem a função de acelerar o metabolismo e poderia estimular o desenvolvimento dessas células”.

Sem exceções

Se você não resiste àquele olhar pidão quando ele vê algo para comer, seja forte. Principalmente na Páscoa. Nada de dar pedacinhos de ovo de chocolate para gatos e cães. “O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e o fluxo sanguíneo, e pode prejudicar pulmões, rins e causar parada cardíaca e convulsões”, explica a veterinária Andressa Felísbino, da DrogaVet. Nos cachorros, a reação varia de elevação da temperatura a vômito e diarreia. Nos gatos, os efeitos podem ser mais graves e levar à morte. O maior problema é que os sintomas não aparecem rapidamente. “Eles demoram de seis a doze horas, o que aumenta o risco à saúde”, afirma Andressa.

Guia de vacinas

“Melhor prevenir do que remediar”. Essa máxima cabe muito bem quando estamos falando sobre as vacinas que o seu cão deve tomar. Com um pouco de organização e comprometimento, você pode prevenir a saúde do seu cão e da sua família, evitando futuras complicações e aquisição de doenças letais.

Quais são as principais vacinas que o seu cachorro deve tomar?

A definição das vacinas que o seu cão deve tomar, assim como o intervalo entre as doses deve ser definida por um médico veterinário, que deve avaliar cautelosamente o estilo de vida do animal, habitat, particularidades da raça e histórico familiar. Porém, obrigatoriamente, em qualquer esquema de vacinação para cães deve constar a aplicação da vacina múltipla (V8 ou V10) e anti-rábica.

Vacine seu Pet as vacinas múltiplas (V8 ou V10) protegem os cães contra 7 doenças, destacando-se a Cinomose, Parvovirose, Hepatite e Leptospirose, esta última é velha conhecida da sociedade e também afeta com gravidade os humanos. A vacina anti-rábica imuniza o animal contra a Raiva, uma importante zoonose (doença transmitida para humanos através de animais) que afeta o sistema neurológico e não tem tratamento.

Os cães adultos que nunca foram vacinados ou os filhotes a partir de 42 dias de idade, devem receber 3 doses da vacina múltipla espaçadas de 21 dias cada e uma dose de vacina anti-rábica após 120 dias de idade. Esse mesmo procedimento vale para cachorros sem histórico conhecido.

Além dessas vacinas, também é possível imunizar o cachorro contra a Traqueobronquite (tosse dos canis), Giárdia e Leishmaniose (Calazar), zoonose de alta gravidade. A vacina contra a leishmaniose costuma ser aplicada em regiões onde a doença é comum, e a aplicação deve ser antecedida de exames para detectar se o cão já está infectado.

Em relação a qualidade, sempre opte por vacinas de origem comprovada e com bom histórico no mercado, como é o caso da Pfizer e Merial, por exemplo. Apesar disso, é importante saber que qualquer vacina pode causar reações adversas, como dores no local, febre e mal-estar. Pode ocorrer também reações alérgicas, causando inchaço no rosto e coceira. De qualquer forma, fique atento por pelo menos 24 horas após cada aplicação e não hesite em comunicar a sua veterinária sobre qualquer ocorrido.

Nota: caso você tenha um cão filhote, é preciso esperar ao menos uma semana após a última dose da vacina para expor o cão ao convívio com outros animais. Esse é o tempo necessário para que a vacina interaja completamente com o sistema imunológico do cachorro.

 

Esquema de vacinação para cães (básico):

Esquema-Vacinacao-Caes-Gatos

Dicas para vacinação do seu cão:

Se possível, opte por vacinar o seu cachorro em casa. Animais de estimação sentem-se seguros em seus territórios e o risco de adquirir doenças, pulgas e carrapatos é reduzido.
Cachorros dóceis devem estar com coleira e serem conduzidos por pessoas com porte suficiente para controlá-los e contê-los no momento de aplicar a vacina.
Cachorros bravos devem estar com focinheira para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário, veterinário ou outras pessoas.
Crianças não devem levar os cães para vacinar.
Cachorros com diarreia, secreção ocular ou nasal, febre, falta de apetite ou que estejam convalescendo de cirurgias ou alguma doença, não devem ser vacinados. Trate a causa e só faça a vacinação quando o cão estiver sadio novamente.